Membros Honorários
Não podemos comprometer o futuro das próximas gerações, que são as dos nossos filhos e netos, nem desperdiçar o capital de confiança que a sociedade deposita em nós. Precisamos de fazer ouvir a nossa voz para afirmar que não estamos perante um problema exclusivo de ambientalistas ou jovens radicais, mas sim diante de uma crise que nos afeta a todos nós.
A fundação do Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA), aconteceu em 19 de outubro de 2022, e teve como grande objetivo estabelecer uma rede colaborativa de organizações ligadas à saúde, com vista a minimizar o impacto das alterações ambientais na saúde, promover a redução da pegada ecológica do setor da saúde, sensibilizar o público e educar os profissionais, fomentar a investigação nesta área, e ajudar o sistema de saúde a preparar-se para o aumento do risco de eventos extremos e inesperados.
Acreditamos que estamos perante o desafio mais complexo do nosso tempo. E, perante tamanha complexidade, são necessárias soluções integradas. Foi por isso que optámos por não criar uma aliança monoprofissional, como aconteceu noutros países, mas sim por congregar toda a diversidade de organizações relacionadas com a saúde, o que é inédito a nível internacional.
A literacia em saúde desempenha um papel fundamental na promoção da saúde, na prevenção da doença, na tomada de decisões informadas bem como na indispensável e premente redução das desigualdades em saúde. Estou certo da enorme relevância do contributo da SPLS para o desenvolvimento e aprofundamento da participação dos cidadãos nas questões relativas à saúde no seu perímetro mais alargado de intervenção. A SPLS representa indubitavelmente um instrumento de afirmação de uma consciência coletiva reforçada com base na investigação e na difusão da melhor evidência.
A aceitação do Ilustre Professor Adalberto Campos Fernandes como Membro Honorário da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde é um enorme privilégio. Traz-nos uma enorme alegria, responsabilidade e relevância. O papel indelével do Professor Adalberto Campos Fernandes na Literacia em Saúde é reconhecido por todos: foi ele o que, como Ministro da Saúde (2016), compreendeu, incentivou e permitiu a implementação legal da literacia em saúde na ordem jurídica portuguesa, através dos despachos Despacho n.º 3618-A/2016 e o Despacho n.º 6429/2017, que integra os programas de «Educação para a saúde, literacia e autocuidados» e «Prevenção e gestão da doença crónica» num único programa que passa a ser designado por programa de «Literacia em saúde e integração de cuidados». Este foi um dos maiores marcos da literacia em saúde em Portugal. E pela mão do professor Adalberto Campos Fernandes. Uma enorme honra poder contar com a sua sabedoria, a sua afabilidade e disponibilidade intelectual e, para quem o conhece melhor, o seu incrível humor inteligente. Muito obrigada. — Cristina Vaz de Almeida, Presidente da SPLS.
Tradicionalmente, falamos de um aumento de informação credível, baseada na evidência, informação que se traduza em conhecimentos e não em “crendices”. Tradicionalmente, falamos de motivação para uma ação transformadora e, por fim, na capacidade de desenvolver ações participadas, com foco na promoção da saúde dos ” habitantes” e dos “ambientes” , incluindo o que se chamou “One Health” ou “Saúde Planetária”. São inúmeras e diversas as áreas de relevância e até de urgência.
“É com enorme gratidão que integramos na SPLS a Professora Doutora Margarida Gaspar de Matos. A sua riquíssima experiência, percurso académico e intervenções nas comunidades fazem desta personalidade uma das mulheres, investigadoras e profissionais de referência em Portugal, destacada entre os pares. Muito obrigada por ter aceite o nosso convite” — Cristina Vaz de Almeida, Presidente da SPLS.
O aspeto mais importante é, e será sempre, contribuir para um aumento da literacia em geral dos cidadãos e dos seus níveis de qualificações. Uma maior ligação entre os profissionais de saúde e os cidadãos é outro aspeto muito relevante, pois todos os estudos apontam para o facto de que é nos profissionais de saúde que os cidadãos mais confiam.
“Sendo uma referência nacional na avaliação do nível de literacia em saúde em Portugal (FCG, 2016), a Professora Rita Espanha tem tido uma capacidade muito interventiva no domínio da literacia em saúde digital. O seu reconhecimento como investigadora e o seu contributo para a ciência da literacia em saúde em Portugal é indelével. Foi a primeira pessoa que convidámos como membro honorário (início de 2022) e cumpre-nos agora dar-lhe o devido destaque. Muito obrigada por se ter unido neste projeto da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde onde os seus conhecimentos e intervenções são deveras importantes — Cristina Vaz de Almeida, Presidente da SPLS.
Fiquei muito honrado com o convite e naturalmente aceitei-o tendo em conta, sobretudo, a credibilidade da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde e da sua Presidente, Professora Cristina Vaz de Almeida, que tem feito um trabalho notável à sua frente. Sinto, como profissional de saúde, o dever de participar e envolver-me em tudo aquilo que possa melhorar a literacia em saúde das populações, uma vez que a educação é dos factores fundamentais para garantir uma melhor saúde.
Melhorar o nível de literacia em saúde do cidadão é um dever de todos nós ligados à área da saúde. É também um dever da própria sociedade, até para seu próprio benefício, mas enquanto profissional de saúde sinto muito essa obrigação. Hoje em dia temos dados que mostram que o nível educacional das populações, onde se enquadra a literacia em saúde, é um factor de risco para doença e, em particular, para doença cardiovascular. Ou seja, as camadas menos letradas da população têm maior probabilidade de desenvolver doença e, quando a desenvolvem, têm maior probabilidade de ter pior prognóstico.
A questão que se levanta é como melhorar o acesso das populações à informação adequada, de forma a melhorar os seus níveis de literacia. Há várias formas de o fazer, desde o desenvolvimento de programas de divulgação sobre temas de saúde, até às actividades a serem desenvolvidas em âmbito mais local, como sejam as escolas, as empresas, as autarquias, etc. Neste sentido, o papel das organizações e sociedades científicas é muito importante, pois pode providenciar a matriz que ajude a desenvolver e implementar este tipo de actividades. A divulgação do conhecimento é pois, um dos elementos essenciais para promover literacia, tendo todos nós a responsabilidade de contribuir para essa mesma divulgação.
Sinto-me muito honrado por ter sido convidado para integrar a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. Há uma longa tradição de trabalhar com colegas de Portugal na literacia em saúde (a nível global) e estou muito feliz por essa tradição continuar agora a viver nesta nova forma. Estou feliz por me envolver convosco de qualquer forma que ajude a progredir e a florescer a vossa sociedade.
Fiquei extremamente lisonjeado ao ser convidado para integrar, como membro honorário, a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. Este convite representa, para mim, um reconhecimento que muito valorizo do trabalho que tenho desenvolvido na área da saúde pública e reforça o compromisso que partilhamos em promover a literacia em saúde. Acredito que uma sociedade bem informada tem mais ferramentas para tomar decisões conscientes e responsáveis sobre a sua saúde, e isso é fundamental para a construção de um sistema de saúde mais eficiente e equitativo. Aceitar esta honra é, também, assumir a responsabilidade de continuar a trabalhar para que a saúde seja cada vez mais acessível e compreensível para todos. Acredito que, juntos, podemos contribuir para melhorar a forma como a população compreende e se relaciona com as questões de saúde, obtendo, assim, melhores resultados em saúde e um futuro mais sustentável.
















































































































































