Grupo de Trabalho de Literacia em Saúde e Cancro

Data Evento

18 de Fevereiro, 2025    
Todo o dia

Grupo de Trabalho de Literacia em Saúde e Cancro

Comissão científica

 

 


Curso de Formação Avançada em Patologia Mamária centra-se na organização e liderança de unidades especializadas

O Curso de Formação Avançada em Patologia Mamária, um programa pós-graduado da Advanced Education da NOVA Medical School, coordenado por Zacharoula Sidiropoulou e Vasco Fonseca, destaca-se por preencher uma lacuna na formação de profissionais de Saúde, interessados em criar ou liderar unidades especializadas no tratamento do cancro da mama.

Descubra mais aqui:


Evento. Prevenção em Cancro da Mama: A Importância do Autocuidado

Grupo de Literacia em Saúde e Cancro reúne para debater estratégias futuras — 03 de setembro de 2025

Várias pessoas contribuíram para a reflexão conjunta:

  • Prof. Fatima Cardoso, Presidente ABC
  • Prof. Guida Da Ponte, Psiquiatra
  • Prof Zacharoula Sidiropoulou, coordenadora do grupo
  • Dr Vasco Fonseca, coordenador do grupo
  • Dr. Marcos Pantarotto, da Fundação Champalimaud
  • Dra. Carla Gouveia, Presidente. Ass. Unidades Saúde Familiares
  • Dr. Pedro Frazão e Dra. Ana Rita Martins, jovens médicos
  • Dra. Susana Sousa
  • Prof. Cristina Vaz de Almeida, Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde


Prevenção com Autoexame da mama — com o apoio da Daiichi Sankyo.

24 de julho de 2025

Este evento integra o Grupo em Saúde e Cancro da SPLS.

Local: Auditório da Universidade NOVA – Hospital de São Francisco Xavier

Horário: – 15:30 – 18:45

Promotor: Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS)

Destinatários principais: Mulheres jovens, profissionais de saúde, estudantes e representantes de associações de doentes

Objetivo

Promover a prevenção do cancro da mama em mulheres jovens, através da valorização do autocuidado e da adoção de uma abordagem precoce e integrada da saúde da mulher. O evento procura articular conhecimento científico, envolvimento comunitário e práticas formativas, sublinhando o papel ativo da mulher e das equipas de saúde no processo de prevenção.

Programa

Hora  Atividade  Oradores 
15:30  Receção e Boas-vindas  Organização 
15:45  Sessão de Abertura Institucional  Prof. Doutora Cristina Vaz de Almeida 

Prof. Doutora Zacharoula Sidiropoulou 

Dr. Vasco Fonseca 

Prof. Doutor Jaime Branco 

16:00  Apresentações Científicas: 
1. A Visão da Cirurgia na Prevenção do Cancro da Mama (10 min)  
2. A Visão do Oncologista Médico na Prevenção do Cancro da Mama (10 min) 
 

Dra. Ana Rita Martins 

  

  

  

Dra. Joana Marques 

 

16:20  Conferência: Cancro da Mama em Mulheres Jovens  Prof. Doutor Luís Costa, Diretor do Departamento de Oncologia e do Centro de Investigação Clínica da ULS Lisboa Ocidental 
16:50  Mesa Redonda: Prevenção do Cancro da Mama na Mulher Jovem: O Papel do Autocuidado  Moderação: Prof. Doutora Cristina Vaz de Almeida 

 

Participantes: 

Prof. Doutora Guida da Ponte, Psiquiatra 

Dra. Emília Vieira, Amigas do Peito 

Dra. Fátima Cardoso, Médica Oncologista 

Enf. Céu Oliveira Martins, Unidas para Vencer 

Dra. Tamara Milagre, EVITA 

Prof. Doutora Maria João Cunha, PiNTAVIDA 

17:30  Workshop Prático 

Prevenção e Autocuidado – O que Podemos Fazer? 

Auto exame da mama

Ouros temas: Prevenção: Nutrição, Vigilância, Diagnostico Precoce, Atividade Física. 

Dra. Emília Vieira 

Enf. Maria do Céu Oliveira Martins 

Internos de Oncologia e de Cirurgia

Dr. Pedro Frazão 

Dra. Teresa Morais 

Dr. Miguel Silvestre 

Dra. Francisca Liz  
Dra. Joana Marques 

18:30  Intervenção Da Oncoglam – a estética na autoestima e bem-estar  Com Cristina Pereirinha e Beatriz Viegas 
18:45  Encerramento com resumo dos pontos principais debatidos  SPLS – Grupo de Literacia em Saúde e Cancro com Presidente da SPLS 

 

Comissão Organizadora e Científica:

Prof.ª Doutora Cristina Vaz de Almeida, Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) e Professora no ISPA – Instituto Universitário.

Dr. Vasco Fonseca, Oncologista médico no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO); Representante nacional da SIOG (International Society of Geriatric Oncology); Coordenador do Grupo de Cancro da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS). Coordenador da Formação Avançada em Doenças da Mama na NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa

Prof.ª Doutora Zacharoula Sidiropoulou, Coordenadora da Unidade da Mama do Hospital São Francisco Xavier – Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO); Coordenadora da Formação Avançada em Doenças da Mama na NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa. Coordenador do Grupo de Cancro da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS)

Dados

Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 9.000 novos casos de cancro da mama, e mais de 2000 mulheres morrem com esta doença.

O cancro da mama em mulheres jovens é mais agressivo e tem diagnóstico tardio. A Sociedade Europeia de Oncologia Médica (SEOM), após um estudo em 2021, confirma que é um cancro mais agressivo e o tumor maligno de maior incidência na mulher jovens e acaba por ser diagnosticado tardiamente. O diagnóstico tende a ser tardio: 45% é diagnosticado no estadio III e 6% já com metástases.

Este estudo de 2021 sublinha ainda que a taxa de sobrevivência das mulheres com cancro da mama abaixo dos 35 anos situa-se entre os 75-80%, comparativamente às mulheres com mais de 35 anos que se situa entre os 80-85%.

O autoexame da mama ( auto-palpação da mama) é um caminho de autocuidado crítico na prevenção.

A experiência e liderança da Sociedade Portuguesa de Literacia em saúde em intervenções junto de grupos-alvo específicos que podem ajudar a mudar comportamentos e envolverem-se em práticas mais conscientes e participativas torna os eventos da SPLS muito eficazes e impactantes.

Sendo o cancro da mama em mulheres jovens um tema com grande pertinância, e com novas guidelines clínicas dadas pela European School of Oncology (ESO) e European Society of Medical Oncology (ESMO) e necessário insistir nesta temática e aborda-la de formas diferentes e com repetição de alguns conceitos por forma a abranger o maior número de público-alvo.


SPLS lança eBook “Cancro da Próstata: Saber mais para ter mais qualidade de vida e bem-estar” — Julho de 2025

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) acaba de lançar o novo eBook “Cancro da Próstata: Saber mais para ter mais qualidade de vida e bem-estar – Alimentação, Exercício Físico e Saúde Mental”, uma publicação de acesso gratuito que visa aumentar o conhecimento da população sobre esta doença oncológica que afeta milhares de homens em Portugal.

Este eBook é uma ferramenta essencial de literacia em saúde que combina informação científica acessível com conselhos práticos, ajudando os doentes, cuidadores, profissionais de saúde e o público em geral a tomar decisões informadas e a promover o bem-estar.

Com coordenação e direção geral ficou a cargo da Professora Doutora Cristina Vaz de Almeida, presidente da SPLS, e da Dra. Vânia Lima, diretora de comunicação da SPLS. O projeto conta ainda com a coordenação científica do Dr. Vasco Fonseca, oncologista médico, e da Prof.ª Doutora Zacharoula Sidiropoulou, coordenadora da Unidade Funcional de Senologia da ULS de Lisboa Ocidental.

Entre alguns dos temas abordados, destacam-se:

  • Fatores de risco e prevenção do cancro da próstata
  • A importância do rastreio precoce
  • Tratamentos disponíveis e decisões partilhadas
  • O papel fundamental da alimentação equilibrada
  • Benefícios do exercício físico em todas as fases da doença
  • Saúde mental e estratégias de bem-estar emocional

O eBook apresenta também receitas saudáveis, planos de atividade física e orientações práticas para quem vive com esta doença ou acompanha alguém nesta situação.

Este lançamento reforça o compromisso da SPLS em promover a literacia em saúde como pilar essencial da prevenção, do empoderamento dos cidadãos e da humanização dos cuidados.

Esta é uma iniciativa Astellas. O eBook está disponível gratuitamente aqui.


SPLS marca presença no evento nacional “Literacia na Transformação do SNS” — 30 de maio de 2025

Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) estará representada no próximo dia 30 de maio, no evento “Literacia na Transformação do SNS”, que terá lugar no Auditório Coriolano Ferreira da ENSP NOVA. A iniciativa, promovida pela Fundação para a Saúde – SNS, inclui ainda a entrega de prémios do Concurso de Ideias “Literacia sobre o SNS”.

O evento reunirá especialistas de várias áreas para refletir sobre o papel da literacia em saúde na transformação do Serviço Nacional de Saúde. Um dos momentos de destaque será o painel “Informar para Transformar: Literacia em Saúde e Literacia sobre o SNS”, onde a Professora Zacharoula Sidiropouloucoordenadora do Grupo de Literacia em Saúde e Cancro da SPLS, participará como oradora convidada, trazendo a perspetiva do cidadão para o centro da discussão.


SPLS e WHIS organizam evento internacional “Global Health – Portugal: Driving Impact Through Innovation” — 28 de março de 2025

A presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), Professora Doutora Cristina Vaz de Almeida, e o presidente do World Health Innovation Summit (WHIS), Gareth Presch, organizaram o prestigiado evento “Global Health – Portugal: Driving Impact Through Innovation”. Este webinar decorreu no dia 28 de março de 2025, às 20h, numa transmissão online acessível pelo YouTube.

 


SPLS marca presença no Cascais International Health Forum 2025 — 21 de março de 2025

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) participou no Cascais International Health Forum 2025, que decorreu nos dias 20 e 21 de março no Centro de Congressos do Estoril. A Presidente da SPLS, Professora Doutora Cristina Vaz de Almeida, moderou a sessão “Boas Práticas Comunitárias: O Poder da Literacia em Saúde”.

Com o tema central “Transformação da Saúde num Mundo Globalizado: Inovação | Equidade | Resiliência”, o evento reuniu mais de 2.000 participantes e contou com 200 oradores distribuídos por 8 conferências principais, 9 sessões plenárias e 30 sessões paralelas. A SPLS teve ainda um espaço reservado para divulgação das suas iniciativas junto dos participantes, reforçando a importância da literacia em saúde na transformação do setor.


Webinar — COMO PREVENIR O CANCRO? — 26 DE FEVEREIRO DE 2025

A primeira sessão aconteceu no dia 26 de fevereiro, às 21h.


5 medidas para se proteger do cancro da pele — Fevereiro de 2025


SPLS participa no projeto PANORAMA — 15 de fevereiro de 2025

Já conhece o projeto PANORAMA?
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O PANORAMA é um programa de promoção do conhecimento multidisciplinar em oncologia, uma iniciativa que junta várias entidades representativas de profissionais de saúde, pessoas com doença oncológica e cuidadores, organizada pela Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP).
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Participe na discussão sobre a jornada da pessoa com doença oncológica, desde o primeiro contacto com os cuidados de saúde primários, à sua passagem pelos cuidados hospitalares e ao seu regresso novamente ao médico e enfermeiro de família.

A primeira edição, sobre Cancro da Mama, será transmitida em direto no dia 15 de fevereiro de 2025. O evento contará com a participação da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, representada pela sua presidente, Prof.ª Dr.ª Cristina Vaz de Almeida, pelo Dr. Vasco Fonseca e pela Prof.ª Zacharoula Sidiropoulou, que abordarão o tema “Capacitação da população para a prevenção da doença e adoção de estilos de vida saudáveis”.
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Registe-se já e acompanhe todas as novidades em  panorama.secretariado.pt


SPLS lança grupo de Literacia em Saúde e Cancro — 04 de fevereiro de 2025

No âmbito das celebrações do Dia Mundial do Cancro, a 4 de fevereiro de 2025, a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) tem o prazer de anunciar a criação do Grupo de Trabalho de Literacia em Saúde e Cancro. Este grupo será liderado pela Professora Zacharoula Sidiropoulou, médica cirurgiã, e pelo Dr. Vasco Fonseca, médico oncologista.


O principal objetivo deste grupo é promover a investigação-ação nas áreas da literacia em saúde e oncologia, focando-se nas dimensões de acesso, compreensão e utilização dos recursos disponíveis nos cuidados de saúde, prevenção de doenças e promoção da saúde. A SPLS acredita que, através deste esforço, será possível melhorar a navegação no sistema de saúde e capacitar os cidadãos para tomarem decisões informadas sobre a sua saúde.

 O grupo de conselheiros da SPLS tem estado ativamente envolvido em diversos projetos e, para esta iniciativa, foram convidadas e aderiram de imediato as seguintes associações:

  • Europacolon: Representada pelo Eng. Vítor Neves.
  • Evita: Representada por Tâmara Hussong Milagre.
  • MOG (Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos): Representada por Cláudia Fraga.
  • Unidas para Vencer: Representada pela Enf. Maria do Céu Oliveira Martins.

Estas parcerias reforçam o compromisso conjunto na promoção da literacia em saúde e no combate ao cancro.

Além disso, destacamos a participação da SPLS em projetos internacionais, como o Bumper e o National Cancer Hub, iniciativas que visam fortalecer a colaboração e partilha de conhecimento na área da oncologia.

A SPLS reafirma o seu compromisso em promover a literacia em saúde e convida todos os interessados a acompanhar as nossas iniciativas e a participar ativamente nesta causa.

 


SPLS organiza Webinar Especial FIT sobre Saúde Pública e Prevenção do Cancro – 30 de outubro de 2024

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), em colaboração com a Escola de Pós-Graduação em Saúde e Gestão (EPGSG), realiza no próximo dia 30 de outubro, às 21h, um Webinar Especial FIT sob o tema “Saúde Pública e Estratégias Sobre o Cancro”. Esta sessão terá como foco a atuação do farmacêutico na prevenção e deteção precoce do cancro, destacando a sua contribuição para a saúde pública através da promoção de literacia em saúde.


Guia de Recursos Oncológicos — 2024

No âmbito dos materiais produzidos pelo grupo, salientamos o “Guia de Recursos Oncológicos”, uma ferramenta essencial para pacientes e profissionais de saúde, disponível aqui.


“Do Passo ao Abraço” — 2024

Adicionalmente, promovemos intervenções comunitárias como o projeto “Do Passo ao Abraço”, que visa sensibilizar e educar a comunidade sobre a importância da prevenção e deteção precoce do cancro. Pode conhecer o projeto aqui.


Projeto Bumper conta com presidente da SPLS como consultor no Advisory Board — 2024

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) dá a conhecer o projeto europeu BUMPER, uma das iniciativas emblemáticas do Plano Europeu de Combate ao Cancro. Este projeto visa o desenvolvimento de uma aplicação móvel da União Europeia para a prevenção do cancro, abordando todo o percurso da doença, desde a prevenção até ao tratamento e cuidados de suporte.


Projeto europeu CHOICE— 11 de outubro de 2024

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) junta-se ao inovador projeto europeu CHOICE (Comprehensive Health Options and Information for Cancer Education), com o objetivo de fortalecer a literacia em saúde para a prevenção e cuidados do cancro da mama. Este projeto visa desenvolver recursos educativos específicos e ferramentas interativas, impulsionadas por inteligência artificial, para apoiar uma tomada de decisão mais informada e consciente sobre a saúde.


Literacia em saúde segundo a Enf. Maria do Céu D’Oliveira Martins, Presidente da Associação Unidas para Vencer — 25 de setembro de 2024

Literacia do latim “Littéran” significa alfabetismo, capacidade de saber e interpretar o que é apropriado.

Tão importante em saúde, tão importante no cancro. 

Qualquer de nós, doente procura saber porquê e como. 

O mais acessível, o mais próximo, o novo “Google”. Quantas informações contraditórias, quantas informações não triadas, o acessório misturado ao essencial, quantas angustias criadas. 


ULS de Coimbra realiza conferência sobre literacia em oncologia — 13 de setembro de 2024

O Conselho Técnico de Diagnóstico e Terapêutica da ULS de Coimbra realizou o 2.º Ciclo de Conferências com a conferência subordinada ao tema “Literacia em Oncologia — do diagnóstico ao tratamento”, no dia 13 de setembro de 2024 das 8h30 às 17h, no Auditório Principal do Centro de Congressos dos HUC-ULS Coimbra. 


Associação EVITA lança petição para criação do Dia Nacional do Cancro Hereditário

A Associação EVITA – Cancro Hereditário, parceira da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), lançou uma petição pública online com o objetivo de atingir o número de subscritores indispensável para ser discutida formalmente na Assembleia da República a institucionalização do Dia Nacional do Cancro Hereditário, a ser celebrado anualmente no dia 23 de maio. A petição pode ser encontrada aqui.


Testemunhos

João Breda, Special Adviser for WHO/Europe Regional Director

Cancer continues to be a major public health challenge, requiring a comprehensive and integrated approach that prioritizes prevention, early detection, and access to high-quality care.

And what do we need to do in order to tackle this public health challenge?
During my participation in a roundtable discussion focusing on “Developing a Healthcare System that Ensures Quality Services” at the Annual Conference of the Hellenic Cancer Federation | ELLOK, I had the opportunity to outline the key areas of focus:

Prevention: Tackling key risk factors such as tobacco use, harmful alcohol consumption, and the rising prevalence of obesity through evidence-based interventions and public health initiatives.

Screening & early detection: Advancing equitable and evidence-based screening programs for breast, cervical, and colorectal cancer, ensuring timely detection and improved health outcomes for all.

Quality of care: Ensuring safe, effective, and patient-centered cancer care, with a strong emphasis on palliative care, pain management, and the integration of mental health support to enhance overall well-being.

Mental health support: Emphasizing the importance of including mental health services as an essential component of cancer care to improve patient outcomes and quality of life.

Ensuring quality in healthcare is not just a policy goal. It is a collective responsibility. Our WHO Office on Quality of Care and Patient Safety remains committed to supporting Greece in implementing evidence-based strategies for cancer care and overall health outcomes.

I would like to express my sincere gratitude to the organizers for their continued commitment to this vital annual event, and we are deeply honored to have been among distinguished guests, including the Alternate Minister of Health, Dr Irene Agapidaki.

 

Gareth Presch, CEO da World Health Innovation Summit

In 2022 alone, 20 million new cancer cases were diagnosed, and 9.7 million people worldwide lost their lives to the disease. By 2050, global cancer cases are projected to reach a staggering 35 million.

Each year, an estimated 400,000 children and adolescents (0-19 years) develop cancer. The most common types include leukaemias, brain cancers, lymphomas, and solid tumours such as neuroblastoma and Wilms tumours.

In high-income countries, over 80% of children with cancer survive. But in low- and middle-income countries (LMICs), survival rates drop to below 30% due to lack of diagnosis, delayed treatment, and limited access to essential medicines. Right now, only 29% of low-income countries have access to essential cancer medicines—compared to 96% in high-income countries.

Childhood cancer cannot generally be prevented or detected through screening, but most cases can be cured with the right treatment—including chemotherapy, surgery, and radiotherapy. Investing in research, equitable healthcare access, and robust data systems is critical to improving survival rates worldwide.

On a personal note, in 2016, my daughter Mia (aged 3) was diagnosed with a Wilms Tumour (Kidney Cancer). Mia bravely underwent 16 rounds of chemotherapy and surgery to remove her tumour. Today, she is 12 years old, thriving, and full of life. We are forever grateful for the incredible care we received from The Newcastle Upon Tyne Hospitals NHS Foundation Trust (RVI) Children’s Cancer North and for the support from our friends and family.

No-one should have to fight cancer alone. We must continue to raise awareness, invest in research, and ensure everyone, no matter where they live, has access to life-saving treatment.

For everyone affected by cancer, this is a stark reminder of the growing urgency for stronger prevention and treatment strategies.

 

Mariana Fonseca, Vice-Presidente da SPLS

A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação pós-cancro, ao ajudar na gestão dos efeitos colaterais dos tratamentos a que a pessoa com cancro é submetida.

Como é que a fisioterapia ajuda?

– Alívio da dor: A fisioterapia pode ajudar na gestão da dor crónica. Estratégias como a terapia manual e terapia pelo movimento devem ser utilizadas para educar o paciente no sentido do alívio da dor e desconforto, ao conferir-lhe melhor função para realizar as suas tarefas de forma independente, segura e autónoma.

– Recuperação da força e da mobilidade: O cancro poderá estar relacionado com uma maior fraqueza muscular, fadiga e dificuldade em realizar movimento. A fisioterapia pode ajudar ao restaurar a força muscular, a amplitude de movimento das articulações e treinar a tolerância ao esforço físico da pessoa com cancro.

– Redução do linfedema: O linfedema, um inchaço causado pela retenção de linfa num local do corpo, é um efeito adverso pós-tratamento do cancro, especialmente no cancro da mama. A fisioterapia pode ajudar a gerir este linfedema através do tratamento físico do edema, com técnicas como a drenagem linfática manual e prescrição de exercícios específicos.

– Aumento da qualidade de vida: Por tentar atenuar alguns dos efeitos colaterais pós-cancro, a fisioterapia pode melhorar significativamente a qualidade de vida da pessoa com cancro.

De realçar que:

– O tipo, a frequência e a intensidade das sessões de fisioterapia devem ser adaptadas à pessoa com cancro. Devemos também considerar o estadio do cancro, assim como, a fase do tratamento recebido até então. Contudo, torna-se imprescindível escutar com atenção e empatia, as necessidades específicas da pessoa com cancro naquele momento, para adequar o nosso comportamento e intervenção enquanto profissionais de saúde.

– É fundamental trabalhar em colaboração com toda a equipa médica e família/amigos da pessoa com cancro,  através de uma comunicação assertiva, clara e positiva – Modelo ACP.

Eliana Rocha, Fundadora do Clips do Coração, Mestre em Enfermagem, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica, Especialista em Literacia em Saúde.

Enf. Eliana Rocha

Iniciava-se o mês de março de 2022, estava numa fase muito boa da minha vida e foi-me diagnosticado um Linfoma de Burkitt. Foi-me dito que era um linfoma, um cancro no sangue, muito agressivo, porque cresce rapidamente, mas que com tratamento intensivo de quimioterapia, a taxa de cura era alta. E foi só isso que ficou na minha cabeça “tenho um linfoma, mas tem cura”. O linfoma apareceu sem aviso prévio e, de um momento para o outro, a minha vida deu uma enorme volta. Num momento, estava a comemorar o aniversário do meu filho mais velho, junto da minha família e, no outro, estava “fechada” dentro de um hospital, rodeada de sofrimento e de caras preocupadas.

Sou enfermeira e por isso o ambiente hospitalar não era novidade, mas o facto de estar doente, vulnerável e perante a minha própria morte, era. Eu sempre cuidei dos outros e agora era eu que precisava de ser cuidada.

Foram 7 meses de tratamentos de quimioterapia intensos e de internamentos constantes. No final do 2º ciclo fui confrontada de frente com a finitude da minha vida e pela primeira vez vi a morte como algo muito próximo, mas resolvi que não era o momento de me entregar a esse destino e que tinha de fazer o meu melhor para ultrapassar mais este desafio. E a minha jornada por esta doença, esta minha nova realidade, continuou.

Para além da medicação, usei algumas estratégias que me ajudaram a lidar com tudo o que me estava a acontecer: visualizei-me curada; a oração e a fé; o amor da família e dos amigos; utilizei estratégias não farmacológicas para a dor física: meditação, respiração (cheirar e soprar a vela) e visualização (botão regulador da dor); sorri; abracei; chorei; ri; tive o foco na cura e em mim; senti a natureza (nas minhas curtas saídas do hospital fui sempre ver e ouvir o mar); nunca  questionei (até hoje) “porquê eu?”, mas sim “vou fazer o meu melhor para ficar curada”; escrevi um diário só meu, mas também um diário nas redes sociais em forma de história – a história da princesa Eli.

A doença entrou em remissão. Mas apesar de muito grata pela oportunidade de viver, o processo não acabou, e voltar à realidade (aquela que nunca será a mesma) tornou-se um enorme desafio.  Continuaram a existir muitas dores físicas e perdas de memória (dizem que são efeitos da quimioterapia), as dores emocionais relacionadas com constantes perdas e lutos de pessoas que fui conhecendo, entre tantas outras. 

Passado 1 ano e meio do início do cancro, foi-me diagnosticado um stress pós-traumático e rodei-me de profissionais que me continuam a ajudar a ir superando a dura “prova” a que fui submetida.

Consegui delinear objetivos e construi um projeto de vida, baseada naquilo que encontrei como o meu grande propósito: ajudar os outras a gerirem as suas emoções, o seu stress e ansiedade, ao longo do ciclo de vida. Despedi-me do hospital onde trabalhei quase 20 anos e idealizei, projetei e concretizei o meu projeto de saúde e bem-estar, que une as minhas 3 grandes paixões: a enfermagem, a literacia em saúde e as crianças/famílias – o Clips do Coração: porque somos aquilo que guardamos em nós, e o que quero é que todos guardemos coisas boas, para que o futuro possa ser mais saudável e feliz!

Apesar do cancro não ser uma realidade fácil de enfrentar, consegui encontrar ao longo do caminho muitas pessoas e coisas boas que permanecem na minha vida e perspetivar o futuro mais de acordo com a minha essência. 

Quase a fazer 3 anos do início de toda esta aventura, posso dizer que SOU MUITO FELIZ!