Dia Nacional da Paralisia Cerebral
Pelo Prof. José Mendes Nunes, sócio da SPLS
O Dia Nacional da Paralisia Cerebral foi celebrado em Portugal, pela primeira vez em 2013, e foi confirmado oficialmente por decreto-lei de 2014.
A paralisia cerebral refere-se a um grupo de desordens no desenvolvimento, que afetam o controlo dos movimentos, a postura e o equilíbrio. É o resultado de uma lesão – que é permanente, mas não agrava nem progride – aquando do desenvolvimento do sistema nervoso central. É o problema de desenvolvimento mais comum na infância, afetando aproximadamente 2 em cada 1000 crianças.
A paralisia cerebral não é um défice intelectual nem impede uma inteligência ‘normal’ ou até acima da média, podendo, no entanto, ter associado um atraso desse nível dependendo da localização e extensão da lesão no cérebro. Para lembrar o preconceito com que esta perturbação é vista, aqui fica o eloquente cartaz da campanha de 2020, editado pela Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC).
Relembro que desde o dia 18 decorrem em Vila Real as comemorações deste dia.
Para mais informações sobre a paralisia cerebral e o seu panorama no nosso País, aconselho a consulta do exaustivo relatório do Programa de Vigilância da Paralisia Cerebral em Portugal, editado pela Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, de que destaco o conselho: “Os indicadores de risco identificados chamam a atenção para a importância de informar corretamente a população em idade reprodutiva e de investir na promoção de comportamentos de saúde saudáveis e, especificamente, de saúde reprodutiva” e, acrescento, que todos os partos sejam em ambiente hospitalar devidamente equipado com todos os recursos e equipamentos necessários para a eventualidade de ocorrências graves no peri-parto.