Dia Mundial do Ambiente
Por José Mendes Nunes, sócio da SPLS
Esta é uma observância que tem a mesma duração que a democracia portuguesa, considerando que se celebra desde 5 de junho de 1974. O Dia Mundial do Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, por ocasião da Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, ocorrida em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, com o intuito de consciencializar para os problemas ambientais e apelar a ações que protejam o meio ambiente começando, a nível individual, por cada um adotar estilos de vida sustentáveis.
Anualmente, é escolhida uma cidade para celebrar o Dia Mundial do Ambiente. Após 50 anos, nunca a Península Ibérica foi escolhida para ser anfitriã deste evento. Em 2023 foi escolhida a Costa do Marfim em que se apelou à “solução para a poluição por plásticos”. Este ano, a cidade escolhida é Riad (Arábia Saudita) com o objetivo de “celebrar a resiliência da Terra e comprometer-se a combater a degradação da terra, a desertificação e a seca”.
Ao longo destes anos, vários têm sido os lemas para o Dia Mundial do Ambiente dos quais destaco, pela sua eloquência, “Apenas uma Terra” (Only One Earth) ou, por outras palavras, temos de cuidar deste (planeta) porque a natureza não nos vai dar outro.
No que respeita às questões ambientais, é com tristeza e sentimento de impotência que constato que deixarei, para as gerações que me sucedem, um Mundo pior do que encontrei: intempéries mais frequentes e severas, temperaturas mais elevadas, menos água potável, menos floresta, mais área deserta, maior degelo, e… muito, muito, mais plástico e poluição ambiental.
Restaurar este Mundo é uma responsabilidade individual e coletiva, que cada um comece por fazer a sua parte. Como proposta de como reverter a degradação da terra, interromper a desertificação e construir a resiliência da seca proponho que consultem We are #GenerationRestoration.