
Dia Mundial das Doenças Reumáticas
Por José Mendes Nunes, sócio da SPLS
Este dia foi consagrado pele primeira vez em 1996 pela Arthritis and Rheumatism International (ARI). As doenças reumáticas afetam milhões de pessoas em todo o mundo infligindo-lhes grande sofrimento. Apesar de não serem causa frequente de morte, são das doenças mais responsáveis pela perda de anos de vida com qualidade. É caso para dizer que “não matam, mas moem”, pedindo desculpa pelo eufemismo, porque o sofrimento é muito maior que o simples “moer”. Na verdade, é mesmo “DOER”. Estão descritas mais de 100 doenças reumáticas, sendo as mulheres as mais afetadas, embora os homens não lhes sejam imunes. A luta contra as doenças reumáticas passa pele prevenção e diagnóstico precoce. A prevenção exige higiene postural que inclui evitar sobrecarga mecânica, sentar-se corretamente e mexer-se.
Mais uma vez: “O exercício físico faz bem a tudo… menos à preguiça!”.
A alimentação e o estado emocional (este melhora com o exercício físico) também são fatores muito importantes no risco das doenças reumáticas. O Dia Mundial das Doenças Reumáticas foi criado em 1996 pela Arthritis and Rheumatism International (ARI) com o objetivo de chamar a atenção para as doenças reumáticas e promover os direitos dos doentes com reumatismo a fim de facilitar a sua integração na sociedade.
O lema deste ano é: “Está nas suas Mãos, Aja” (It’s in your Hands Take Action). Com este slogan a EULAR (European Alliance of Associations for Rheumatology) pretende chamar apelar a ação de todas as entidades e pessoas para evitar o sofrimento, terem uma vida melhor, manter a mobilidade e desfrutem da vida o melhor possível.
A osteoartrose é a mais frequente forma de reumatismo. Mas outras como a gota, a artrite reumatoide e o Lupus também representam uma elevada carga de doença. A atividade física é melhor forma de reduzir a dor, melhorar a função motora, o humor e a qualidade de vida. Outro fator importante para prevenir a artrose do joelho e mitigar as suas consequências é manter o peso ideal.
Em relação à toma de analgésicos e anti-inflamatórios, tome o mínimo necessário e evite novidades farmacológicas. Para usar um novo medicamento, espere alguns anos para o usar até se confirmar o conhecimento porque é preciso tempo para se identificar os malefícios e os benefícios de qualquer fármaco.