More Moving Moments
Realizar, produzir, crescer, fazer mais e melhor são cadências que se impõem aos dias atuais, frequentemente associados a uma aceleração, um imediatismo de respostas rápidas….mas e quando o ritmo de cada um foge à aceleração geral e ao que é suposto?
Quando, por exemplo, o desenvolvimento de uma criança deixa de seguir os padrões dos boletins infantis, quando as etapas alcançadas passam a ser únicas e exclusivas e extravasam os tempos dos relógios e dos calendários que insistimos em tomar como referência? Aí importa parar.
Parar e perceber que as referências temporais se tornam secundárias. Que o ritmo de cada um deve impor-se aos calendários acelerados, que o respeito pelo ritmo de cada um é o único denominador comum passível de de gerar o entendimento holistico, de conferir legitimidade de se ser na diferença, de se ser respeitado e amado na (in)temporalidade de um ritmo próprio.
A necessidade de refletir sobre o ritmos é premente e determinante para a definição da sociedade em que queremos viver.