MOV.ONIC@ — Dia Nacional de movimento e atividade física para pessoas com doença crónica

Data Evento

28 de Setembro, 2024    
10:30 - 15:30

MOV.ONIC@ — Dia Nacional de movimento e atividade física para pessoas com doença crónica

Uma verdadeira experiência sensorial. O que pode fazer? Passear, correr, fazer jogos, dançar, relaxar, fazer rastreios, experimentar alimentação saudável. Tudo para a pessoa com doença crónica, dos mais novos aos mais velhos.

 

 

INSCRIÇÃO AQUI.

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), o INATEL – Parque de Jogos 1º de Maio (Lisboa), o CIDEFES – Universidade Lusófona, e o Coordenador do Plano Nacional de Envelhecimento Ativo e Saudável, em colaboração com outras sociedades, associações de doentes e instituições, dinamizaram um dia nacional para a sensibilização para a atividade física de pessoas com doença crónica. Este dia foi a 28 de setembro de 2024, das 10:30 as 15:30.

Na organização das atividades físicas contámos com um conjunto de personalidades: Os Fisiologistas do CIDEFES – Universidade Lusófona de Lisboa que estão diretamente envolvidos na programação deste dia de atividade física com a organização dos Professores António Labisa Palmeira, José Morgado, Lúcia Gomes, Ana Sousa e Catarina Matias, assim como contamos com a participação e apoio científico do Professor Romeu Mendes e do Professor Pedro Maciel Barbosa.

A iniciativa contou com o apoio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).

 

Recorde os momentos deste evento:



Testemunhos em Vídeo
Vídeos


A Direção-Geral da Saúde patrocinou este evento, assim como a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Estiveram também as seguintes sociedades e associações:

  1. Academia de Bilhar de Lisboa
  2. ADEXO — Associação Portuguesa de Pessoas que vivem com Obesidade
  3. ANESC – Associação Nacional de Emergência, Socorro e Catástrofe
  4. ANEN – Associação Nacional de Estudantes de Nutrição
  5. APEF – Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia
  6. APFISIO
  7. APIR – Associação Portuguesa de Insuficientes Renais
  8. APJOF — Associação Portuguesa de Fibromialgia
  9. APORMast
  10. Associação 3 Cs
  11. Associação Cavernoma
  12. Associação de Doentes com Lúpus
  13. Associação Portuguesa de Doentes da Próstata
  14. Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação
  15. Associação Portuguesa de Prader Willi
  16. Associação Salvador
  17. Aventura Social
  18. BENE
  19. Câmara Municipal de Loures
  20. Câmara Municipal de Mafra
  21. Câmara Municipal de Odivelas
  22. Cavernoma
  23. CIDEFES
  24. Clínica de Enfermagem do Bacelo
  25. Clube Atlético de Alvalade
  26. DAT (Eugenia Brandulo)
  27. Diabetes em Movimento (Professor Romeu Mendes)
  28. Direção Geral da Saúde
  29. Direção-Geral do Ensino Superior
  30. Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
  31. Escola Superior de Saúde Egas Moniz
  32. EVITA
  33. FENDOC – Federação Nacional das Associações de Doenças Crónicas
  34. Fundação Fudochi Karate Shot
  35. Gasoxmed
  36. Grupo de Fisioterapia Respiratória
  37. Grupo de Interesse em Fisioterapia Cardiorrespiratória – Associação Portuguesa de Fisioterapeutas
  38. HALEON
  39. Insight Piaget Research Center for Ecological Human Development
  40. Instituto Piaget
  41. Instituto Português de Proteção à Pessoa Idosa
  42. LabBox
  43. MiGRA — Associação Portuguesa de Doentes com Enxaquecas e Cefaleias
  44. Ministério da Educação, Ciência e Inovação
  45. Missão Continente
  46. MOG – Movimento do Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos
  47. MulherEndo
  48. PintaVida
  49. Portugal AVC
  50. Programa para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior
  51. Saúde Sul
  52. Serviço de Psicologia Inovação e Conhecimento
  53. Sociedade Portuguesa de Cardiologia
  54. SOMOS UM
  55. SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla
  56. Spinit
  57. Universidade Europeia
  58. Universidade Lusófona
  59. WHIS

 

Patrocinadores

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde agradece aos patrocinadores e a todos os restantes parceiros.

 

Parceiros

Outras juntaram-se a este grupo nacional que acredita que o movimento dá mais saúde, mais conexão social e mais participação de todos.

Data e local do evento

  • Estádio 1.º de Maio do INATEL, na Avenida Rio de Janeiro, Lisboa
  • No dia 28 de setembro de 2024, das 10:30 às 15:30 horas.

Chefe de Protocolo

  • Enf. Sandra Laia Esteves

Comissão científica

  • Professora Doutora Cristina Vaz de Almeida, Coordenadora do evento e Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde
  • Professor Doutor José Mendes Nunes, Coordenador do evento e Conselheiro da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde
  • Drª Silvia Monteiro, Sociedade Portuguesa De Cardiologia, ACCA National Representative; National Coordinator of the EORP NSTEMI Registry
  • Professor Doutor Romeu Mendes,  Diretor-Adjunto do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física da Direção-Geral da Saúde, e o Coordenador do “Diabetes em Movimento” e do “SWEET-Football” – programas comunitários de exercício físico para pessoas com diabetes tipo 2
  • Professor Doutor Pedro Maciel Barbosa, subcoordenador para os Cuidados de Saúde Primários na ULS de Matosinhos
  • Dr. Jorge Hernâni-Eusébio, docente na Escola de Medicina da Universidade do Minho

Comissão organizadora

  • Professora Doutora Cristina Vaz de Almeida, Coordenadora do evento e Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde
  • Professor Doutor José Mendes Nunes, Coordenador do evento e Conselheiro da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde
  • Terapeuta Mariana Fonseca, Vice-Presidente da SPLS
  • Dra. Vânia Costa, Vice-Presidente da SPLS
  • Enf. Ana Veiga, Presidente do Conselho Fiscal da SPLS
  • Dra. Vânia Lima, Diretora de Comunicação da SPLS
  • Terapeuta Hélio Bragança
  • Dr. Xavier Teles Canavilhas, Médico Veterinário 


1.º Dia da Atividade Física na Doença Crónica 

 Membros da equipa do Centro de Investigação em Desporto, Educação Física e Exercício e Saúde (CIDEFES) e da Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona: António Labisa Palmeira, José Pedro Morgado, Catarina Nunes Matias, Lúcia Gomes, Ana Sousa. 

 

José Pedro Morgado 

 José P. Morgado é investigador e docente na área das Ciências do Desporto. Doutorado em Motricidade Humana, com especialização em Fisiologia do Exercício, possui também um mestrado em Treino de Alto Rendimento pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. Participou em diversos projetos financiados, tanto nacionais como internacionais, abrangendo desde investigação sobre avaliação e monitorização do treino e exercício físico até intervenções comunitárias no âmbito do programa Erasmus+ Sport da Comissão Europeia. Autor de numerosos artigos e capítulos de livros sobre imunologia e fisiologia em atletas, possui vasta experiência no ensino superior, supervisionando disciplinas da licenciatura, mestrado e doutoramento. Objetiva a integração entre o meio académico e a aplicação prática, com o objetivo de melhorar o entendimento e procedimentos de avaliação e controlo do processo de treino, do desempenho desportivo e da saúde. 

 

Lúcia Gomes 

 ORCID: 0000-0002-3281-2877 

Lúcia Gomes é investigadora docente na área da educação física, desporto e atividade física na Universidade Lusofona . Doutorada em didática da educação pela Universidade Lusofona, possui também um mestrado em Psicologia do do Desporto da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e licenciatura em Educação Física e Desporto pela Universidade Lusofona. Conta com mais de 20 anos de experiência na lecionação em Educação Física e no Ensino Superior. Na vertente académica e científica resultam colaborações e coordenação em vários projetos de investigação financiados a nível internacional (Erasmus +), e nacional (PRR), distinção académica e publicações de artigos científicos publicados em revistas internacionais com fator de impacto, capítulos de livros e atas de congressos nacionais e internacionais científicos de especialidade, resultantes de comunicações orais. Como atividade complementar é colaboradora do Spectrum Teaching Styles. 

 

Ana Sousa  

ORCID: 0000-0001-6423-4752 

Ana Sousa possui Doutoramento em Educação, Mestrado em Ciências da Comunicação, Marketing e Publicidade, além de Licenciatura em Educação Física e Desporto e Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas. Atua como Professora Auxiliar na Faculdade de Educação Física e Desporto e Diretora da Pós-Graduação em Gestão e Marketing do Desporto. Coordena o 3º ano da Licenciatura em Educação Física e Desporto e os estágios em exercício e bem-estar. Foca-se em Ciências Sociais, com ênfase na Educação e nas Ciências Empresariais, investigando organizações desportivas nas vertentes educativa, social e de desenvolvimento estratégico e marketing. Experiência adicional inclui cargos de coordenação em organizações desportivas e atuação como Técnica Superior no departamento de desporto da Câmara Municipal de Lisboa. 

 

António Labisa Palmeira  

ORCID: 0000-0001-6508-0599 

António L. Palmeira é o diretor do CIDEFES e director Executivo da International Society of Behavioral Nutrition and Physical Activity (ISBNPA). Publicou cerca de 100 artigos em revistas especializadas, mais de 200 trabalhos em actas, tem quatro livros publicados. Foi orientador de mais de 100 dissertações e teses em ciências da saúde, ciências da educação e ciências sociais. Recebeu cinco prémios. Nas suas actividades profissionais interagiu com 116 investigadores na autoria de artigos científicos. Os termos mais frequentes no contexto da produção científica são Atividade Física, Variáveis Psicossociais, Gestão do Peso, Adolescentes, Obesidade, Motivação para o Exercício, Bem-estar, Mulheres, Composição Corporal e Imagem Corporal. 

 

 Catarina Nunes Matias 

ORCID: 0000-0003-2847-5924 

Catarina N. Matias é Bioquímica de formação base e Doutor (com Distinção e Louvor) em Motricidade Humana na Especialidade Atividade Física e Saúde pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. 

Conta com mais de 10 anos de experiencia na lecionação no ensino superior, e paralelamente à vertente académica atua numa vertente cientifica da qual resultaram colaborações e coordenação em mais de 15 projetos de investigação financiados quer a nível nacional (FCT) quer a nível internacional (EHI, Erasmus +), prémios e distinções cientificas por pares, mais de 80 artigos científicos publicados em revistas internacionais com fator de impacto, e quase o mesmo numero de resumos científicos publicados em revistas internacionais com fator de impacto e em atas de congressos nacionais e internacionais científicos de especialidade, resultantes de comunicações orais ou em painel em congressos científicos. As suas contribuições académicas e científicas visam cada vez mais a integração academia – mundo real com implementação de metodologias praticas e ecológicas de avaliação ao nível da saúde e rendimento desportivo. 

 

Pedro Maciel Barbosa

– Fisioterapeuta coordenador para os Cuidados de Saúde Primários na ULS Matosinhos
– Doutorado em Saúde Pública pelo ISPUP, Universidade de Medicina do Porto
– Professor Adjunto Convidado Escola Superior de Saúde do Porto
– Coordenador Grupo trabalho Saúde Pública e Comunitária da Ordem dos Fisioterapeuta

 

 

Hélio Bragança da Silva

Pós-graduado e Mestrando em Reabilitação Cardiovascular pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Licenciado em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal.

Fisioterapeuta na Clínica Fisioterapia Egas Moniz.

Professor na Egas Moniz School of Health and Science.

Professor Assistente Convidado na Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Leiria.

Presidente do Grupo de Interesse em Fisioterapia Cardiorrespiratória (GIFCR) da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (APFISIO).

As suas áreas de interesse incidem na Saúde Cardiovascular, nas Condições Metabólicas e nas questões relacionadas com a Equidade em Saúde.


Reconhecendo a ligação significativa entre a atividade física e as doenças não transmissíveis (DNT), os estados membros da OMS concordaram em atingir uma redução de 15% na inatividade física de adultos e adolescentes até 2030 (2024).

O que pode ser feito então?

· Promover competências + conhecimento, + capacidades- fazer e mais atitudes + olhar aos contextos

· Promover o entusiasmo com exemplos de sucesso

· Dar oportunidades as pessoas – locais aprazíveis para fazer movimento, equipamentos de ginástica em parques, atividades de grupo

· Envolver os que promovem a atividade física nos cuidados de saúde primários

· Ensinar claramente quais os exercícios para cada idade – audiovisual, imagens e textos

· Destacar as boas práticas nos vários municípios, organizações, empresas

· Fazer campanhas construtivas que destaquem os benefícios da atividade física em todas as idades

 

O 4.º relatório Building Momentum descreve quatro processos políticos fundamentais que são essenciais para políticas eficazes de actividade física nos cuidados de saúde primários.

Eles são:

1. Utilizar as evidências: os decisores políticos devem utilizar as evidências para conceber e implementar políticas de promoção da atividade física em ambientes de cuidados de saúde primários e garantir uma adesão sustentada. Isto inclui a recolha de evidências de pessoas com experiência de vida – as perspectivas dos pacientes e dos grupos populacionais visados pelas políticas são particularmente valiosas.

2. Construir uma compreensão e objectivos políticos partilhados: garantir a compreensão entre os departamentos governamentais sobre os benefícios da promoção da actividade física nos cuidados de saúde primários pode ajudar a promover um amplo apoio político. E não subestime o papel que os defensores das políticas podem desempenhar na promoção do progresso político!

3. O contexto é importante: as abordagens devem ser relevantes para que a política seja introduzida e implementada com sucesso. Devem ser tidas em conta os modelos de sistemas de saúde, os contextos políticos e as realidades sociais e culturais.

4. Equidade: se for bem concebida, a política de actividade física deverá ajudar a contribuir para a melhoria, e não para o alargamento, das desigualdades na saúde. Os decisores políticos devem convidar e envolver-se com uma variedade de partes interessadas, especialmente aquelas que representam populações vulneráveis ou desfavorecidas que podem ser desproporcionadamente afetadas pelas políticas existentes.

Uma política bem concebida sobre a promoção da actividade física nos cuidados de saúde primários é uma oportunidade fundamental para melhorar a saúde e o bem-estar a curto e longo prazo da população a nível mundial.

 

Fontes: https://www.who.int/news/item/26-06-2024-nearly-1.8-billion-adults-at-risk-of-disease-from-not-doing-enough-physical-activity

 

Ficheiros de divulgação para download


 


Declarações dos parceiros

 

Para os doentes crónicos, o exercício é fundamental e faz parte do próprio tratamento. Somos apologistas de que estas iniciativas são incentivadoras e enriquecedoras.

Joana Vicente, APJOF

A atividade física é um dos pilares fulcrais para uma vida saudável, proporcionando inúmeros benefícios para o corpo e para a mente.

O exercício físico, atividade física praticada de forma programada, é uma das melhores coisas que podemos fazer pela nossa saúde. Seja uma caminhada rápida, uma corrida no parque, uma sessão de yoga ou uma partida de futebol, a atividade física aporta inquestionáveis proveitos para a saúde em geral, de tal modo que pode ser considerada como o melhor “medicamento” que podemos adotar.

O exercício físico, muitas vezes subestimado, deveria desempenhar um papel crucial na vida de pessoas com doenças crónicas. Não se trata somente de uma atividade para manter a “forma”, mas de uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida, controlar sintomas e, em muitos casos, retardar a progressão da doença. São exemplos a gestão da dor crónica: “dar movimento à dor” com comprovada redução da sintomatologia álgica, e, os programas de reabilitação cardiovascular após evento cardíaco com restabelecimento da autonomia potencial.

Sob supervisão médica e, eventualmente, de especialista de exercício físico, o mais importante é encontrar uma atividade física que goste, adaptada à sua condição e praticá-la regularmente.

Citando Juca Chaves, na famosa canção:

Mexa-se (É Gostoso Pra Chuchu)

Um, dois, três, quatro! Um, dois, três, quatro!
Pra cima, pra baixo! Direita, esquerda!
Um, dois! Pra frente, pra trás!
Um, dois, respire fundo!
Mexa-se!

Como o sedentarismo é uma das principais causas de doença crónica na civilização atual, iniciativas desta índole (Dia Nacional de Atividade Física para a pessoa com doença crónica) que visam a promoção da atividade física são de louvar e apoiar com toda a veemência!

Alfredo Tavares, Bene

É com entusiasmo e imensa expetativa que nos associamos ao “Dia Nacional de Movimento e Atividade Física para Pessoas com Doença Crónica”, uma organização da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), em colaboração com outras sociedades, associações de doentes e instituições. 

Este tipo de evento é essencial para promover a consciencialização sobre a importância da atividade física para o bem-estar das pessoas que vivem condicionadas por condições crónicas, pois contribuem para a promoção de hábitos mais saudáveis, que resultam em melhor qualidade de vida e mais controlo sobre a saúde.

Biosurfit e Lab in the Box

 

A Pintavida – Associação Lusófona para a Promoção da Literacia em Saúde Oncológica, agradece o email recebido.

Porque trabalha com pessoas com Doença Oncológica e valoriza a Prevenção, procurará contribuir no evento através da divulgação de fatores de Risco e Protetores de forma geral, destacando a importância dos Comportamentos Saudáveis para o bem-estar e saúde ( na ótica da prevenção e da gestão da doença).

Existindo um compromisso com todos os que vivem com a doença, procuramos proporcionar condições para que tanto as pessoas doentes como os seus cuidadores usufruam de boa qualidade de vida, sentido de comunidade, e possibilidades de empoderamento para fazer face ás adversidades que a doença e os tratamentos infringem. Neste contexto, assumimos uma particular atenção para aqueles que enfrentam estes desafios sem retaguarda familiar de suporte, e propomos-mos a encontrar formas que facilitem a gestão emocional, a criação de redes de socialização, suporte e partilha, e o crescimento pós-traumático. Fazemos recurso de oficinas de atividade física, artes plásticas, dança, teatro procurando através da espontaneidade e criatividade facilitar experiências de flourishing.

Estamos pois muito gratos e honrados por termos a oportunidade de participar neste primeiro Dia Nacional da Atividade Física para a Pessoa com Doença Crónica.

Em anexo, enviamos indicações sobre o que nos solicitam.

Atentamente, endereçamos os nossos melhores cumprimentos a toda equipa de coordenação do evento, e enviamos em anexo resposta às 3 questões colocadas

Maria João Cunha, PintaVida

A Gasoxmed é uma marca do Grupo Air Liquide Healthcare dedicada aos cuidados respiratórios domiciliários. Oferecemos soluções em oxigenoterapia, ventiloterapia, aerossolterapia e outros tratamentos associados a patologias respiratórias. Atualmente somos uma empresa de referência no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS).

Enquanto empresa ligada à área do sono, sabemos que este é um dos pilares essenciais da nossa saúde e bem-estar. Encontramos com alguma frequência pessoas que desvalorizam o sono, mas também pessoas que apresentam dificuldades em dormir, por isso, acreditamos que o primeiro passo para inverter esta tendência é investir na literacia para o sono. Desenvolvemos anualmente campanhas e ações de sensibilização para a importância de um sono “saudável”, com o objetivo de promover uma maior consciencialização, encorajar as pessoas a refletir sobre o seu padrão de sono e inspirá-las a fazer mudanças positivas no seu dia-a-dia.

A participação da Gasoxmed no Dia Nacional da Atividade Física para a pessoa com doença crónica surge do compromisso com a promoção contínua de hábitos saudáveis de saúde e sono. Além disso, está provado que a prática de exercício físico pode ajudar a reduzir os sintomas de alguns distúrbios do sono e a melhorar a função cerebral.

A Associação MOG – Movimento Oncológico Ginecológico não podia deixar de se juntar a esta relevante iniciativa de sensibilização à prática de atividade física. Para os doentes oncológicos, a manutenção da atividade física é um importante contributo para o aumento da resistência e fortalecimento do doente, bem como um impulsionador do seu bem-estar físico e mental, e da sua qualidade de vida. Como indicam os estudos nesta área, os doentes oncológicos que praticam regularmente exercício físico, adaptado às suas necessidades, tendem a tolerar melhor os tratamentos e a enfrentar efeitos secundários menos graves.

Como Fundadora do Grupo Saúde Sul, Grupo de Clínicas especializadas em Medicina Física e de Reabilitação, destaco a importância fulcral que o movimento, a atividade física, o exercício físico e o desporto representam na reabilitação das doenças crónicas e na promoção da qualidade de vida da população.

A atividade física adequada é uma das maiores armas terapêuticas de que dispomos. É de baixo custo, acessível e efetiva no tratamento da maioria das doenças: melhora a mobilidade, a funcionalidade, a tolerância ao esforço, promove o convívio, o bem-estar físico e psíquico, com influência positiva em todos os órgãos e sistemas do corpo humano e com um valor inestimável para a sociedade

Num país cada vez mais envelhecido é tempo de mudar paradigmas e de demonstrar, na prática, como o movimento e a atividade física podem mudar a vida das pessoas com doença crónica – através do controlo dos sintomas e da prevenção das complicações.

Juntem-se a nós, juntem-se à missão do MOV.ONIC@ – DIA NACIONAL DE MOVIMENTO E ATIVIDADE FÍSICA PARA PESSOAS COM DOENÇA CRÓNICA.

É com muito gosto que o IPPPI aceita o convite da SPLS para estar representado em mais esta excelente iniciativa da SPLS. De facto, parece-nos muito pertinente mais esta participação conjunta entre estas Associações. As doenças crónicas, que mais predominantemente e com maior impacto, afetam as pessoas idosas, tendencialmente induzem a dependência de cuidados e consequentemente de terceiros para as atividades de vida diárias. Retardar ou diminuir essa dependência com a preservação da capacidade física reforça a autonomia das pessoas. Autonomia e Dignidade são praticamente sinónimos. O IPPPI tem como principal causa  defesa da dignidade da Pessoa Idosa, ela começa, justamente, no contributo da sociedade para a sua autopreservação, sem que seja necessária a intervenção de Associações.

A importância deste evento para sensibilizar para o tema é crucial nos dias de hoje, bem como a participação de estudantes, academia e profissionais da área da saúde. Num país com uma população muito envelhecida debatendo-se com diversos desafios entre os quais as condições de saúde e o isolamento/solidão; e, onde os mais novos têm horas a mais de tempo de ecrã e menos de movimento e contacto com a Natureza, é urgente mudar o paradigma. Melhorar as condições de saúde ao longo do ciclo de vida através da prática de actividade física é uma urgência no panorama nacional, salientando-se a literacia em saúde como uma variável chave central no puzzle das várias que contribuem para a mudança de comportamento nessa direcção. 

Colocar a necessidade da prática de actividade física para uma melhor saúde global é fundamental, quer na população saudável numa visão de prevenção de doenças, quer nas situações em que já verifica uma determinada condição de saúde crónica. Parafraseando a frase que se atribui comumente a Confúcio: “Não importa o quão devagar você vá, desde que não pare”. 

É com grande entusiasmo e agradecimento, que a Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação (APER) participa como Entidade Parceira da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), neste evento ” MOV.ONIC@Dia Nacional de Movimento e Atividade Física para Pessoas com Doença Crónica” , enquadrando-se nos nossos objetivos como Enfermeiros de Reabilitação, nomeadamente na promoção da saúde, prevenção de complicações, maximizando o potencial da Pessoa, entre outros.

Mostrarmos ainda o nosso reconhecimento na atividade em apreço, não só pelo conteúdo, mas essencialmente pela riqueza multidisciplinar e multiprofissional, resultando num excelente trabalho de Equipa, ligado a ações de intervenção junto da Comunidade, para melhorar a sua saúde, de cidadania, de participação ativa e sensibilização para aspetos ligados a Pessoas com incapacidade e/ou deficiência.

Estas iniciativas são de extrema importância, pois a realização das mesmas na Comunidade visam um maior empoderamento e capacitação na sua saúde, por forma a melhorar o seu bem-estar físico, mental, social e espiritual.