"Encontros Sobre a Dor". SPLS e parceiros discutem a Dor em Coimbra

Data Evento

11 de Maio, 2024    
10:00 - 12:45

“Encontros Sobre a Dor”. SPLS e parceiros discutem a Dor em Coimbra

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), a Câmara Municipal de Coimbra e o Grupo de Estudos da Dor da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) organizaram o evento “Encontros Sobre a Dor”. O evento teve lugar dia 11 de maio, das 10h às 12h45, no Pavilhão de Portugal, em Coimbra.

 

Programa

10h00 – Credenciação e acolhimento dos participantes

10h15 – SESSÃO DE ABERTURA

Presidente da SPLS, Professora Doutora Cristina Vaz de Almeida

Vice-presidente da SPLS, Terapeuta Mariana Fonseca

Vice-Presidente da Mesa da Ass. Geral da SPLS, Enfermeira Berta Augusto

Presidente do Conselho Fiscal da SPLS, Enf. Ana Veiga

Vice-Coordenador do Grupo de Estudos da Dor da APMGF, Dr. Jorge Hernâni-Eusébio

Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. José Manuel Silva

10h30 – PALESTRA INICIAL

A Dor: Soluções integradas, investimento na prevenção e consciencialização

Dr. Jorge Hernâni-Eusébio e Professora Doutora Marília Dourado

Comentário: Dra. Sara Sousa Freitas

11h15 – WORLD CAFE

Debate de conhecimento e estratégias sobre a dor. Uma participação coletiva que

trabalha a cognição e a criatividade para dar resposta a perguntas concretas sobre a dor.

12h00 – MOMENTO DE BEM-ESTAR

• Mindfulness: o Tai-Chi: Sessão com Dra. Diana Pinheiro.

Nesta estação as pessoas farão movimentos adaptados a pessoas com Dor, sob a supervisão de

uma especialista especializada no tema.

• Nutrição: sessão de degustação – Coordenação da Nutricionista Dra. Vânia Costa e Dra. Vera Dias.

Alimentos que ajudam a melhorar a saúde e a Dor. Cozinha no local e prova dos resultados da

confeção no momento.

12h30 – MINI-ASSEMBLEIA DE ENCERRAMENTO

Moderação: Professora Cristina Vaz de Almeida e Dr. Jorge Hernâni-Eusébio

Moderadores das mesas apresentam os resultados obtidos através a participação coletiva e

dinâmica de grupo proporcionada pelo World Cafe.

 

‘Por que somos médicos? Para chegar às pessoas.’

Falar sobre dor com a pessoa que dela sofre requer sensibilidade, empatia e um entendimento profundo da condição humana. A ideia de que ‘Nada do que é humano é estranho ao médico’, postulada pelo Professor Joaquim Pinto Machado, ressoa profundamente neste encontro entre a ciência e o cuidar.

Num mundo onde as fake news abundam, o profissional de saúde é chamado a exercer o papel de polígrafo das comunicações em saúde, filtrando informação e fornecendo orientações confiáveis. Contudo, a correção científica esgotar-se-á em si própria se a linguagem não for atrativa, interessante e adaptada a cada indivíduo.

A pessoa com dor não procura um tratado científico, mas antes mensagens simples e práticas que possam ajudá-la no dia-a-dia. Caso não sejamos capazes de comunicar de forma eficaz, corremos o risco de perder a atenção de quem procura ajuda.

Procurando ir além da transmissão de conhecimento, será possível estabelecer uma conexão humana significativa que empodere a pessoa, levando-a a desenvolver ferramentas úteis às suas necessidades.

Dr. Jorge Hernâni-Eusébio