Dia da Criança 

Por José Mendes Nunes, sócio da SPLS 

Esta é uma celebração cuja data varia de país para país.  

Por exemplo, no Brasil é a 12 de outubro, no Japão é no 5º dia do 5º mês do ano, ou seja a 5 de maio, para os rapazes, e no 3º dia do 3º mês (3 de março) para as raparigas.

Para a UNICEF o Dia Mundial da Criança (World Children’s Day) é, desde 1954, a 20 de novembro assinalando o dia em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Os diretos da criança são os direitos de todo o ser humano, contudo onde há violência as crianças são as primeiras a sofrer porque para além de mais vulneráveis tem menos recursos para ultrapassar as agressões e adversidades.  

No entanto o Dia Internacional da Criança já tinha sido proclamado em 1925, em Genebra, por ocasião da Conferência Mundial sobre o Bem-estar da Criança. A 4 de novembro de 1949, em Moscovo, a Federação Democrática Internacional da Mulher estabelece o primeiro dia de junho como Dia Internacional da Proteção das Crianças, que passa a ser reconhecido como o Dia da Criança nos países comunistas e socialistas. 

Seja como for, talvez o mais ajuizado seja considerar que todos os dias são da criança e hoje seja também para homenagear os pais, até porque o dia 1 junho é o Dia Global dos Pais (Global Day of Parents), declarado como tal em 2012 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.  

O maior objetivo desta celebração é levar à tomada de consciência da importância da parentalidade para o crescimento e desenvolvimento da criança. Acima de tudo, o que qualquer criança precisa é de pais felizes. Não há criança feliz com pais infelizes. À nascença, a criança tem todos os órgãos formados, restando-lhes crescer. Todos!… exceto o cérebro, cuja formação vai depender da qualidade da interação com os entes mais próximos e significativos. Eles vão, com o seu amor e carinho, “esculpir” o cérebro da criança. O cérebro é um órgão social no sentido em que o seu desenvolvimento depende desta interação desde os primeiros momentos da vida da criança. Para os pais que receiam não estar à altura de criar os seus filhos, sempre digo, preocupem-se apenas em dar bons exemplos e muita vitamina A (de Amor) e, de resto, gozem o prazer de estar com eles e a maravilha de os ver crescer. Lembrem-se que esses momentos passam tão depressa que é um desperdício perdê-los com ansiedades tóxicas para filhos e para pais.